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Ecos de Ontem...

Porque há palavras que não sabem ser silêncio. Ressuscitam, porque ainda respiram...

Porque há palavras que não sabem ser silêncio. Ressuscitam, porque ainda respiram...

Ecos de Ontem...

25
Fev25

E eu, noiva errante...

ROMI

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E eu, reinvento-me, viro-me do avesso,
Num ponto de partida,
Sem me deixar ir.

Como um hífen que liga os elementos das palavras compostas,
E sem resposta.

E eu, barco oscilante, (leia-se rompante)*
Em busca da luz de um farol,
Que me leve a bom porto,
Sã e a salvo de um passado convalescente...

E eu, vestida de branco, como uma noiva pura,
Vou deixando pegadas,
Como quem coloca uma mensagem dentro de uma garrafa
E a lança ao mar,
Na esperança que alguém a encontre, a leia, e lhe dê atenção.

 

* Sugestão do JAM

 

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