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Ecos de Ontem...

Porque há palavras que não sabem ser silêncio. Ressuscitam, porque ainda respiram...

Porque há palavras que não sabem ser silêncio. Ressuscitam, porque ainda respiram...

Ecos de Ontem...

04
Out25

Prelúdio de Cinzas...

ROMI

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Preparo-me para o luto,
acendo todas as velas
que formam o percurso até mim.
Não sei se há luto
para o inacabado.
Primeiro morrem os sonhos,
depois é o silêncio que fala,
eco que deseja ser voz.
Olho o espelho:
reflete a indiferença de mim.
Vigília ritmada
que se inventa.

Terei sempre o esquecimento,
um instante para sublinhar,
e a noite...
A noite é o meu lugar.
Eu não sei se é a morte
que pousa na minha sombra.
Pelas vezes que morri,
pelas vezes que me ergui,
ergue-se a lua,
empática,
e chora sob o meu nome.
Penitência de um ser anónimo:
a essência purificada pela dor.
Visto-me de cinzas.

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